terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Vinte e poucos anos



Vinte e poucos anos...


Talvez alguns ainda não saibam, mas há algum tempo os discos de vinil voltaram a circular nas lojas da Cultura. Sim, bolachão, mesmo! Aquela mídia que surgiu lá pelos anos 50... Muito bem!! Graças a isso, às vezes sou obrigada a ouvir frases como "não é da sua época, mas quando ninguém tinha computador..." ou "Se você tivesse vivido na época do vinil..."

Está certo que não sou nenhuma balzaquiana, mas brinquei muito de pique-pega por não ter computador em casa (porque se tivesse, com certeza seria mais uma criança viciada e não sairia no sol de jeito nenhum, como acontece com as crianças de hoje) e também ouvi muitos disquinhos coloridos infantis!! Cheguei a ter meu bolachão de gente grande (ou adolescente, quem se importa?).

Lembro que meu primeiro computador, esquecido 386, chegou em casa quando eu estava na 5ª série. Lembro, também, que tínhamos informática na grade horária da escola e que todos se preocupavam e fazer aulas de digitação para um futuro emprego! E internet? nessa época ninguém nem sonhava em ter internet em casa, isso era coisa da NASA, da Polícia ou da moderníssima biblioteca de Londres.

Eu conheci o telefone celular lá pelos 10 anos, quando vi meu tio com aqueles Motorolas em que vinha escrito "microtec", mas que de micro não tinham nada! Eram do tamanho de um telefone sem fio normal e precisavam ser carregados em aparelhos que plugávamos na tomada, portanto todos compravam duas baterias - uma que passava o dia todo carregando enquanto a outra descarregava em 5 horas. Mas mesmo assim era o máximo dos máximos - "o que será que ainda vão inventar???"

Pois é, apesar da maioria das pessoas não acreditarem, eu sei sim o que era a vida antes da internet, o que foi a vida (ruidosa) da internet discada e como tem sido maravilhosa a vida da internet banda larga. Eu sei como era ouvir os barulhinhos de um vinil tocado na agulha, eu lembro como era gravar uma fita cassete e usar Walkmans (e o posteriores Discmans que pulavam a cada passo que se dava).


Também me lembro das câmeras analógicas e de como era especial comprar aquele rolo de filme e pensar, pensar e pensar antes de bater cada foto pra não gastar pose.
Lembro que os trabalhos de escola, a gente fazia lendo a enciclopédia de papel e que os bolos eram feitos de comida de verdade e assados no forno - a comida pronta ainda engatinhava em latas americanas no supermercado e os microondas eram minoria em cozinhas de gente chique.


Os celulares perdiam a freqüência quando se passava por debaixo de algum túnel e nem sonhavam em ter câmera integrada, tocador de mp3 e gravador de vídeo e voz.
Ok, sempre convivi com a televisão colorida, mas também tive a companhia dos VHS!
Ah, tem também aquela longínqua época em que as pessoas ainda eram bem diferentes umas das outras... Algumas loiras, outras morenas, algumas peitudas ouras nem tanto, mas todas bem diferentes!

Isso tudo pra dizer que, apesar dos meus vinte e poucos anos (e isso não é nenhuma alusão à musica do Fábio Júnior), algumas coisas são, SIM, da minha época e eu vivi ,SIM, na era do vinil! E ainda vou presenciar a inclusão digital, a cura da AIDS, a viagem a Plutão e, talvez, até a telepatia. e provavelmente quem não vai viver na minha época são os chatos com mania de saudosismo e suas frases: "na minha época..".

HUNF

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Movés de estimação?

E quem foi que disse que os animais de estimação tem que dormir naquelas caminhas horrorozas com temas muito originais como estampa de ossinho, peixinho ou pegadinhas. Isso, quando os coitados não acabam tendo que se conformar com um canto apertadinho da casa, onde os donos colocam algum cobertor velho ou trapo que acha sobrando e fica por isso mesmo.
Longe de mim de insinuar falta de carinho com os bichinhos... Meu protesto é puramente estético!
Ou você nunca entrou numa casa completamente bem decorada, cheia de móveis combinates e de incrível bom gosto - até encontrar aquela caminha no meio do caminho.
E te garanto que seu gato, cachorro, tartaruga, ou pintinho só não reclamam porque não podem falar!
Salvando os felinos - bichinhos de sorte - Elizabeth Paige Smith criou a Kittypod e lançou no mercado a solução para aqueles que adoram seus bichanos, mas não abrem mão da decoração!
A linha de móveis para gatos tem 5 modelos arrojados que com certeza combina com a sua casa.
Alguém se habilita a projetar móveis para pintinhos?